“A saudade era do ser que morava em mim. Que tinha sol inteiro pra me dar, quando a vela, de chama trêmula que eu levava, estava se acabando. Que cultivava sorrisos atrás dos meus pântanos. Que não tinha idade. Que abraçava grande. Que pronunciava sem baixar a voz, palavras como ternura, encanto, fascínio, pureza. Que atraía almas conterrâneas. Com uma musicalidade semelhante. Uma fragrância familiar. Com cheiro de bolo de vó. De sonho sem medo. De vida beijada.”
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