Um homem não conseguia encontrar a felicidade em lugar nenhum. Um dia ele resolveu sair pelo mundo à procura da felicidade. Fechou a porta da sua casa e partiu com a disposição de percorrer todos os caminhos da terra até encontrar o lugar de ser feliz. Aonde chegava reunia um grupo a quem explicava os planos que tinha para ser feliz. Afirmava que seus seguidores seriam felizes na posse de regiões gigantescas, onde haveria montes de ouro. Mas o povo lamentava e ninguém o seguia. No dia seguinte novamente partia. Assim, foi percorrendo cidades e cidades, de país em país, anos a fio. Mas um dia percebeu que estava ficando velho sem ter encontrado a felicidade. Seus cabelos tingiam-se de branco, suas mãos estavam enrugadas, suas roupas esfarrapadas, os calçados aos pedaços. Além disso, estava cansado de procurar a felicidade, tão inutilmente. Enfim, depois de muito andar, parou em frente de uma casa antiga. As janelas de vidro estavam quebradas, o mato cobria o canteiro do jardim, a poeira invadia quartos e salas. Ele olhou e pensou que ali, naquela casa desprezada e sem dono, ele construiria a sua felicidade: arrumaria o telhado, colocaria vidro nas janelas, pintaria as paredes, cuidaria do jardim. "Vou ser feliz aqui" disse ele. E o homem cansado foi andando até chegar a porta. Quando entrou, ficou imóvel, perplexo! Aquela era a sua própria casa, que ele abandonou há tantos anos à procura da felicidade. Então ele compreendeu que de nada tinha adiantado dar a volta ao mundo, pois a felicidade estava dentro da própria casa e ele não tinha percebido.
Um consultor, especialista em gestão do tempo, quis surpreender a Assistência numa conferência. Tirou debaixo da mesa um frasco grande de boca larga.
Colocou-o em cima da mesa, junto a uma bandeja com Pedras do tamanho de um punho, e perguntou:
-"Quantas pedras pensam que cabem neste frasco?"
Depois dos presentes fazerem suas conjecturas, começou a meter pedras até Que encheu o frasco. E aí perguntou:
-"Está cheio?"
Todos olharam para o frasco e assentiram que sim. Então ele tirou debaixo da mesa um saco com gravilha (pedrinhas pequenas, menores que a "brita").
Colocou parte da gravilha dentro do frasco e agitou-o.
As pedrinhas penetraram pelos espaços deixados pelas pedras grandes.
O consultor sorriu com ironia e repetiu:
-"Está cheio?"
Desta vez os ouvintes duvidaram:
-"Talvez não.", responderam.
- "Muito bem!", disse ele, e pousou na mesa um saco com areia que começou a despejar no frasco. A areia infiltrava-se nos pequenos buracos, deixados pelas pedras e pela gravilha.
-"Está cheio?", perguntou de novo.
-"Não!", exclamaram os presentes. Então o consultor pegou uma jarra com água e começou a derramar para dentro do frasco. O frasco absorvia a água sem transbordar.
-"Bom, o que acabamos de demonstrar?", perguntou.
Um ouvinte, mais afoito, arriscou:
-"Que não importa o quão cheia está a nossa agenda; se quisermos, sempre conseguimos
fazer com que caibam mais compromissos."
-"Não!", concluiu o especialista, "o que esta lição nos ensina é que se não colocarem as pedras grandes primeiro, nunca poderão colocá-las depois...
E quais são as grandes pedras nas nossas vidas? A pessoa amada, nossos filhos, os amigos, os nossos sonhos e desejos, a nossa saúde.
Lembrem-se: ponham-nos sempre primeiro. O resto encontrará o seu lugar!"